IF Baiano tem Dinter aprovado pela Capes

No fim de novembro, o Instituto Federal Baiano (IF Baiano) recebe a notícia de aprovação do doutorado interinstitucional em Ciências Agrárias pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). 

 

O projeto que será desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) (instituição promotora) tem a previsão de ofertar dez vagas para servidores do IF Baiano (instituição receptora) com início das aulas para o primeiro semestre de 2015 (segundo calendário acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias da UFRB).

Quase um mês de capacitação com o IF Baiano: professores de Camarões retornaram nesta sexta-feira, 19

Gravação de documentário sobre visita do grupo Epab ao IF Baiano. Da esquerda para direita: Eduardo Silva (Ascom/Reitoria), Armand Belibi (Epab), Moise Onambele (Epab), Jean François (Epab) e Cinira Fernandes (IF Baiano - Campus Uruçuca)

 

O que dizer após quase trinta dias de convivência com a comunidade do Instituto Federal Baiano (IF Baiano)? Para Jean François, professor de matemática na Escola Prática de Agricultura de Binguela (Epab) do país africano República dos Camarões e tradutor do grupo, essa visita ao Brasil trouxe de muito positivo a questão da prática das capacitações. “No nosso país, a gente costuma ter muita teoria, mas não há equipamentos adequados, às vezes até não há equipamentos para praticar. A gente conseguiu fazer prática nas oficinas, nas roças... Foi muito bom”, afirmou satisfeito.

Centro de Vocação Tecnológica do IF Baiano focará em Agroecologia e Produção no Semiárido

Contemplado pela chamada 81/2013 do CNPq, o IF Baiano terá Centro de Vocação Tecnológica (CVT) voltado para área de Agroecologia e Produção Orgânica no Semiárido. “Pretende-se com a implantação e consolidação do CVT, no IF Baiano, a disponibilização de tecnologias socialmente apropriadas e, consequentemente, iniciar o processo de transição dos sistemas convencionais de produção para os sistemas agroecológicos, aliada à capacitação das comunidades rurais”, disse o Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação, Delfran Batista.

Professores desenvolvem pesquisas na região costeira da Bahia

Dois projetos de professores do IF Baiano que tratam de pesquisas na área costeira da Bahia foram aprovados pelo CNPq. Um deles trata sobre as questões de solo e paisagens em áreas de preservação no Litoral Norte do estado e o outro, do gerenciamento de áreas costeiras nas Ilhas de Tinharé e Boipeba, além de Parnamar, Pernambuco.

O projeto “Protocolo para o Gerenciamento Costeiro: uma abordagem com base na gestão de praias arenosas em unidades de conservação”, aprovado pela Chamada Nº22/2014 do CNPq, visa o desenvolvimento de atividades recreacionais que coadunem com a conservação do cenário natural. “Com a crescente ocupação da zona costeira e aumento expressivo do turismo, diversos impactos vêm sendo gerados, acarretando prejuízos aos ecossistemas e comprometendo suas qualidades recreacionais, em muitos casos, de maneira irreversível”, disse o coordenador do projeto, José Rodrigues.

IF Baiano contribui para Modelo de Acessibilidade Virtual do Governo Federal

Lançada em abril deste ano, a Cartilha do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico – E-Mag – contou com a contribuição de pesquisadores do IF Baiano. Além do IF Baiano, o IFCE e o IFRS participam do Projeto de Acessibilidade Virtual, inicialmente vinculado à Rede Nacional de Pesquisa e Inovação em Tecnologias Digitais, hoje, sob a gerencia do IFRS.

“O objetivo é tornar qualquer site do governo federal, aderente as regras de acessbilidade e, por consequencia, acessível a pessoas que tenham qualquer tipo de limitação. Sejam pessoas com deficiência visual, múltipla, paralisia cerebral”, afirmou o pesquisador e Chefe do Núcleo de Governança de Tecnologia do IF Baiano, André Rezende.

Professores falam sobre o primeiro mestrado do IF Baiano

Aprovado pela Capes, o IF Baiano oferecerá o Mestrado Profissional em Produção Vegetal no Semiárido. Serão duas linhas de pesquisa: Agricultura Irrigada e Agricultura de Sequeiro. O IF Baiano será a primeira instituição de Ensino a oferecer mestrado na região de Guanambi com quadro docente próprio.

O curso visa desenvolver competências através da avaliação crítica, intervenção e resolução de problemas que limitam a produção vegetal no semiárido, capacitando profissionais para prática avançada e transformadora de procedimentos e processos, por meio da incorporação de método científico, estudos e técnicas.

Nesta entrevista, o Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação do IF Baiano, Delfran Batista, fala a respeito do curso:

Campus Itapeginga promove eventos sobre consciência negra

Desde 2011, professores e estudantes do Campus Itapetinga vem promovendo ações como palestras, oficinas e seminários, em torno da temática afro e indígena. Neste ano, em razão do Novembro Negro, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI), do Campus Itapetinga, realizou o seminário “Brasil: (Cons)ciência Negra”.

“A escolha do tema parte do desejo de divulgar a cultura afro, sem folclorizá-la e ao mesmo tempo divulgar o legado científico deixado pelos diversos povos africanos e omitidos pela história europeizada”, disse a coordenadora do Neabi, Izanete Souza.

A TV Bem Baiano está de cara nova!

Com o propósito de dinamizar os vídeos e divulgar melhor as ações institucionais, a TV Bem Baiano mudou seu formato. Com a nova programação, a TV ganha em dinamismo e em versatilidade, além de ampliar a participação dos diversos atores do IF Baiano.

“Programetes são programas curtos, com, no máximo, 5 minutos, com temas bem delimitados e com objetivos de mensagem bastante claros, logo, apesar de ser um formato televisivo, percebemos que se encaixa muito bem para a linguagem e o “tempo” do YouTube e das redes sociais , onde o público não tem tempo a perder, quer praticidade e dinamismo”, esclarece o Técnico de Audiovisual, Eduardo Silva.

Projeto visa promover melhoria da citricultura baiana

Com um projeto aprovado pelo Edital Universal do CNPq, o professor do IF Baiano, Alexsandro Brito, participa de pesquisa que visa analisar o sistema de produção da citricultura baiana. “Existe a necessidade de uma avaliação que englobe o sistema solo-planta-atmosfera, observando os processos de entrada e saída da água do solo, as interações copa/porta-enxertos mais tolerantes às adversidades do ambiente edafoclimático, otimização das fertilizações e potencialidades de poluição do lençol freático”, disse Alexsandro Brito.

O professor esclarece que a Bahia é o segundo maior produtor de citros no Brasil. A citricultura baiana requer um tratamento específico do solo, especialmente no período seco. “A resistência do solo à penetração radicular é função do conteúdo de água e, como nas principais regiões baianas, produtoras de citros, existe um período de praticamente cinco meses de seca, o fator de produção água atinge as plantas tanto pela influência na nutrição mineral, como também pela questão física do solo”, disse.

Estímulo e incentivo ao desenvolvimento da pesquisa institucional

Recentemente, saiu o resultado do Edital Universal do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e motivo de muitas alegrias para pesquisadores do Instituto Federal Baiano (IF Baiano) pela aprovação de quatro projetos.

Prof. Leandro Peixouto

No “Programa de melhoramento genético da mamoneira para o semiárido baiano”, o pesquisador Leandro Peixouto conta que a proposta é “gerar genótipos superiores aos encontrados no mercado de sementes, agregando produtividade, resistência a pragas e doenças, adaptabilidade e estabilidade às diversas áreas que compreendem o semiárido”, explica. Com o melhoramento, haverá “seleção e avaliação de materiais produtivos e adaptados às condições climáticas da região”, reforça.

Demandas da população do campo: participação e atendimento

A pesquisadora Felizarda Viana (ao centro da fotografia) está entre os seis profissionais do Instituto Federal Baiano (IF Baiano) que tiveram seus projetos aprovados na Chamada Pública CNPq/MDA/SPM-PR n. 11/2014. Pela Chamada, o recurso destina-se à implementação e à manutenção de Núcleos de Pesquisa e Extensão em Desenvolvimento Territorial (Nedets).

Com o projeto “Núcleo de Pesquisa e Extensão do Território Sertão Produtivo: Fortalecendo o Semiárido”, a proposta é “instalar e conduzir pesquisas nas áreas dos pesquisadores do IF Baiano e conforme as demandas da região. As atividades compreenderão pesquisas, cursos, minicursos e palestras”, explica a pesquisadora. “A novidade será o conhecimento da realidade e inserir propostas que poderão contribuir para minimizar/solucionar problemas da população”, complementa.

Campus Uruçuca e a IG 'Cacau-Chocolacultura' : “pensando a região junto com seus principais atores”

 “O Campus Uruçuca está contextualizado em cumprir seu papel institucional no território em que está inserido”, orgulha-se o professor e vice-coordenador do curso superior de tecnologia em agroecologia, Durval Libânio, ao falar sobre o processo de depósito no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), agora no fim de novembro, do Projeto “Cacau Cabruca Bahia: História, Origem e Qualidade de um produto ligado à Mata Atlântica”.

De carona para o CERN: a experiência de um professor do IF Baiano

“Qual físico não gostaria de conhecer um dos maiores laboratórios de Física do mundo?”, respondeu com um questionamento o professor Joaquim Souza Júnior ao receber a primeira pergunta da entrevista pela nossa equipe de jornalismo. Ele foi um dos participantes na “Escola de Física CERN”, evento que aconteceu no fim de agosto em Lisboa (Portugal) e Genebra (Suíça). 

Pesquisadores do Campus Valença desenvolvem projeto ambiental

O cenário é o estuário do Rio Subaé, pertencente aos municípios de São Francisco do Conde e Santo Amaro da Purificação. Se a primeira imagem é um local belo e sem problemas, não foi o cenário encontrado por um grupo de pesquisadores do Instituto Federal Baiano (IF Baiano) – Campus Valença quando iniciou o projeto em março de 2014.

De um local ameaçado pela contaminação por metais pesados e HPAs (Hidrocarbonetos Poliaromáticos), vindos de indústrias implantadas no entorno da BTS (Baía de Todos os Santos) a exemplo da Plumbum, a pesquisa surgiu da necessidade de avaliar níveis de concentração de substâncias tóxicas e a toxicidade na fauna e determinar o grau de concentração dos poluentes nos organismos e os possíveis efeitos sobre a comunidade ribeirinha.

Saberes da Terra, a materialização da partilha e da prática educativa

Dia 12 de novembro foi uma data especial. Durante o II Simpósio do Meio Ambiente no IF Baiano – Campus Governador Mangabeira, os autores do livro “Saberes da Terra” compartilharam com os participantes do evento os momentos vivenciados pelo grupo com comunidades rurais dos municípios de Miguel Calmon e Governador Mangabeira até a chegada da publicação.

Estudantes do Campus Valença apresentam projeto na Mostratec 2014

Boas ideias devem ser socializadas, certo? Com esse pensamento, a Comissão Organizadora da Mostratec (Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia / Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia) selecionou, entre os projetos para o evento de 2014, “Sala Verde: um espaço sustentável, movido a energia limpa e renovável", coordenado pelo professor Igor Oliveira (IF Baiano – Campus Valença).

Servidora lança livro voltado para concursos públicos

O fim de outubro teve um momento especial para a nutricionista Tainara Oliveira, servidora do Instituto Federal Baiano (IF Baiano) – Campus Catu. Em parceria com outros autores, ela fez o lançamento do livro com questões comentadas sobre provas de concursos públicos voltadas à área de nutrição em uma livraria de Salvador. “A oportunidade surgiu do convite de uma amiga nutricionista que foi convidada diretamente pelos editores”, comentou Tainara.

Estreante como escritora, ela explicou que a proposta da publicação é ser um guia prático que norteie os estudos em concursos públicos. Os chamados “concurseiros” têm a oportunidade de entender a teoria pela resolução das questões de provas anteriores. “Tentei colocar um pouco da minha experiência, abordando a temática de forma clara e direcionada, apontando as possíveis 'pegadinhas' que podem aparecer nas provas”, ressaltou.

Mulheres Mil: valorização, emancipação e inclusão

“Atender as mulheres esquecidas, não olhadas, relegadas e, principalmente, aquelas pertencentes a um mesmo território de vida para encontrar sua autonomia”, esta é a concepção do Programa, explicou a pró-reitora de extensão Rita Garcia.

Professor e estudantes criam substâncias analgésicas a partir da Canela

O professor Saulo Capim, do Campus Catu, vem desenvolvendo, há um ano, com estudantes dos cursos de Química (técnico e licenciatura) o projeto “Utilização do óleo de Canela (Cinnamomum zeylanicum) na obtenção de substâncias com potenciais atividades analgésicas”.

Saulo esclarece que a partir do cinamaldeído, substância presente no extrato da Canela, foi possível produzir cinco substâncias inéditas na literatura científica e realizar testes de analgesia e toxidade com camundongos. “A nossa pretensão é produzir substâncias que venham a ser utilizadas contra a dor sem causar efeitos adversos como a: Morfina, AAS, Cetoprofeno, Ibuprofeno, Naproxeno, entre outros que existem no mercado de analgésicos”, disse.

Servidores do IF Baiano fazem levantamento sobre o uso de agrotóxicos

Representando o IF Baiano no Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, os servidores João Augusto Antunes e Alex Batista, do Campus Catu, vem elaborando uma estratégia investigativa para traçar o panorama do uso de agrotóxicos no âmbito do Instituto, considerando a microrregião onde cada campus está inserido. “Inicialmente, lançamos uma demanda por informações, mas esperamos outras participações, obviamente modificando e ampliando a abordagem”, disse João.

Estudantes participam da Etapa Nacional dos JIFs

O Instituto Federal Baiano participou pela primeira vez da etapa nacional dos Jogos dos Instituto Federais (JIF 2014), através de dois estudantes atletas – Iure Gustavo de Oliveira (Campus Senhor do Bonfim), na modalidade atletismo, e Eva Emaly Praesent (Campus Valença), modalidade Judô.

 

A atleta Eva Emaly recebeu duas medalhas prata (uma na categoria médio e outra na categoria absoluto) e uma medalha de bronze (categoria equipe). Nesta entrevista, os estudantes falam sobre a prática de esportes.

Estudantes são estimulados a participar do Programa Jovens Embaixadores

Com o intuito de motivar os estudantes a se desenvolver e ganhar mais experiências, o professor do Campus Santa Inês, Luiz Pacheco, vem preparando os estudantes para participarem do Programa Jovens Embaixadores. “A importância de iniciativa como esta para a formação do cidadão é imensurável, só quem vive experiências como estas, sabe a dimensão de sua importância, porém é difícil traduzir em palavras.”, disse.

Pacheco conta que utiliza sua própria experiência no exterior, quando foi voluntário em uma escola em Miami, para estimular os alunos. “O melhor meio que temos de expressar, é estimular nossos alunos, nosso colegas, a participarem de experiências internacionais deste tipo. É uma energia especial que nos estimula a diminuir ou eliminar as fronteiras que nos limitam”, falou.

Servidores participam de projeto para melhoria da qualidade de vida no trabalho

O Núcleo de Atenção à Saúde e Qualidade de Vida (NASQ), vinculado a Diretoria de Gestão de Pessoas do IF Baiano, promoveu, na Reitoria, atividades para melhoria da qualidade de vida no trabalho. As ações fazem parte de um projeto piloto para implementação do Programa Movimente-se com Saúde.

“O ambiente de trabalho deve ser um local prazeroso, alegre e produtivo, pois passamos parte de nossa vida dedicadas a essa atividade. E atrelamos a qualidade de vida a proteção a saúde do trabalhador”, disse a chefe do NASQ, Hildete Andrade.

Coordenadora de Química fala sobre o curso reconhecido pelo MEC

Reconhecido pelo MEC, o curso de Licenciatura em Química, no Campus Catu, recebeu conceito 4, numa escala de 1 a 5. Foram avaliadas três dimensões: organização didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura do curso. Nesta entrevista, a coordenadora, Alexandra Carvalho, fala sobre o curso no campus Catu, que oferece 40 vagas por ano.

Bem Baiano – Qual foi o propósito para a concepção do curso?

 
Alexandra Carvalho - Iniciativas voltadas para a formação inicial e continuada de professores, contribuem para que as cidades da região possam ter professores, em número suficiente para atuar na Educação Básica, minimizando a escassez de docentes na área de Química, além de propiciar ao licenciado, a atuação com competência e compromisso ético, com as transformações sociais orientadas à construção de uma sociedade justa.

Servidora publica sobre história do Campus Santa Inês

Fruto de pesquisa do Mestrado em Educação Agrícola, pela Universidade Rural do Rio de Janeiro, a servidora, Técnica em Assuntos Educacionais, Rosângela Rodrigues, lançou o livro “Criado na Roça: Trajetória e construção identitária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – Campus Santa Inês”.

Divido em três capítulos, a publicação trata dos aspectos internos e subjetivos construídos no cotidiano do espaço educacional. “Quando historiamos a instituição, revelamos seu sentido, tornando-a compreensível, significativa, projetiva”, disse Rosângela. De acordo com a autora, a partir das memórias dos sujeitos que fizeram e fazem a Instituição, foi possível retratar aspectos como representação, estrutura de ação e institucionalização, dando-lhe significado.

Laboratório do Campus Lapa promove pesquisas para o desenvolvimento local

Desde 2011, professores do Campus Bom Jesus da Lapa e estudantes vem desenvolvendo pesquisas e ações de extensão, vinculando temáticas ligadas ao desenvolvimento na área rural. A partir daí, surgiu o Laboratório de Políticas Públicas, Ruralidades e Desenvolvimento (LaPPRuDes), em 2013. Para Heron Souza, um dos coordenadores do Laboratório, “esta concepção representa com maior exatidão nossos propósitos de pensar integralmente ensino-pesquisa-extensão”. 

Pedagogia da Rima: professor usa método que une ciência e poesia

Verso é boa síntese/Rima é melodia/Com eles se pode unir/Ciência e Poesia – Sérgio Almeida.

Desde 1999, o professor Sérgio Almeida vem convertendo a linguagem técnico-científico de Agroecologia em linguagem poética. Sua primeira publicação foi a “Cartilha Rimada da Manipueira”, em 2008, pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrário.

“A partir desta publicação, fui procurado por alguns colegas desejosos de me mostrar seus escritos em versos e pedir opinião. Naquele momento, nasceu a ideia de escrever uma cartilha que sistematizasse aquelas informações com o objetivo de ajudar o principiante na arte da poesia pragmática”, conta. Em seguida, foi publicada a Cartilha Rimada de Agroecologia.

Movimento estudantil promove I Encontro no Campus Guanambi

No final de agosto, estudantes estiveram reunidos no I Encontro de Entidades de Base do IF Baiano. O encontro aconteceu no Campus Guanambi com a participação do Diretor Executivo, Denilson Sodré, e da Pró-reitoria de Ensino, através da Diretoria de Assuntos Estudantis.

Para o presidente do Grêmio Estudantil do Campus Governador Mangabeira, Jeferson Santos, o encontro teve o objetivo de organizar o movimento estudantil e discutir questões ligadas a permanência. “Uma das nossas principais bandeiras no movimento estudantil é uma política de permanência, assegurando um programa de assistência qualificado e proporcionando a todos e todas que necessitam, de forma democrática, destes programas de combate a diversas de exclusão”, disse.

Licenciatura em Química é reconhecida no Campus Guanambi

No início do mês, a Comissão Avaliadora do MEC esteve no Campus Guanambi para reconhecer o curso de Licenciatura em Química. Foram considerados na avaliação a estrutura física, corpo docente, ações pedagógicas, organização do curso.
“No relatório, foi observado a boa infraestrutura do campus, o quantitativo de laboratórios considerado suficiente para o atendimento ao curso. Mereceu destaque o Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) com um quantitativo de 94 bolsas para os estudantes e a excelente integração com a rede pública de ensino”, disse a coordenadora do curso, Jane Santana.

Professora do IF Baiano torna-se conselheira da cidade de Guanambi

Mestre em Geografia, especialista em Metodologia do Ensino Fundamental, licenciada em Geografia (2008), Pedagogia (1997) e em Estudos Sociais (1991), a professora do Campus Guanambi, Sofia Rebouças, foi nomeada como membro da Diretoria Executiva do Conselho Municipal da Cidade de Guanambi, no início de agosto.

O Conselho Municipal da Cidade, colegiado de caráter consultivo, estuda e propõe diretrizes para a formulação e implementação da política de desenvolvimento urbano sustentável. Nesta entrevista, Sofia conta como se envolveu nas questões de crescimento urbano, qual o papel do Conselho e a importância dessa representatividade para o IF Baiano.

Blog Bem Baiano completa um ano

Neste mês, o Blog Bem Baiano fez um ano. Criado como mais um canal de comunicação do IF Baiano com a comunidade interna e externa, o Blog foi lançado durante as comemorações dos cinco anos.

A proposta é divulgar as diversas atividades do Instituto, valorizando a comunidade acadêmica e gerando pertencimento. Atualmente, foram contabilizadas mais de 10 mil visualizações.

A Coordenação de Comunicação da Reitoria agradece a toda comunidade acadêmica que, além de entrar em contato para passar informação, também curte, compartilha e divulga as matérias postadas.

Se você tem alguma sugestão ou atividade que queira divulgar, pode encaminhar um e-mail para ascom@ifbaiano.edu.br .

Não se esqueça de curtir e compartilhar!

Parabéns a toda comunidade acadêmica pelas suas realizações!

Formação sócio-política é oferecida para estudantes Proeja

Os estudantes do curso Técnico em Agropecuária, modalidade Proeja, vem aprimorando os conhecimentos práticos, a partir das experiências e vivências que eles já possuíam no trato com a terra. Os alunos são jovens camponeses da região de Santa Inês, que ingressaram no curso, através de uma parceria do IF Baiano com o Instituto Mãe Terra.

De acordo com Aurélio de Carvalho, coordenador de Difusão Técnica-científica e cultural, o curso é voltado para agricultura familiar com base em agroecologia, sendo oferecido em alternância, ou seja, um tempo escola e um tempo comunidade. “Todos tem um vínculo com associações e com o Campus. Esses alunos tem um conhecimento da roça e dos tratos de algumas culturas”, disse. De acordo com ele, este é o motivo da pequeno índice de desistência. “É surpreendente, trabalhava de maneira incorreta, sem respeitar o meio ambiente, mas o pouco que aprendi já pude pôr em prática e passar para comunidade”, diz o estudante, Luciano Galvão.

No final de julho, alguns desses estudantes estiveram em Salvador para um curso sobre Agricultura Familiar Camponesa, coordenado por Horácio de Carvalho, da UFPR. Um dos objetivos do curso foi politizar, organizar e preservar a agricultura familiar camponesa no pais, garantindo, a permanência dos jovens e mulheres no campo, com uma vida digna e sustentável.

“Entender a realidade da Agricultura Familiar Camponesa do país, a troca de experiências com os outros agricultores familiares, ajuda-os a entender melhor a sua própria história, possibilitando ao grupo ser os protagonistas do desenvolvimento social e ambiental da região”, disse Marialva Galvão, cooordenadora do Instituto Mãe Terra. Para o estudante, Gilvan Santos, o curso “me fez abrir os olhos para as lutas e dilemas vividas pelo homem do campo”.

Para os estudantes, a motivação vem da necessidade de levar conhecimento e modificar a região onde vivem. “O curso ser na modalidade alternância, onde não perco contato direto com minha família; ajudo meus pais, minha região, levando e aplicando os conhecimento técnico”, diz a aluna Edleuza Santos. “Tenho aprendido novas técnicas e, hoje, já posso até desenvolvê-las na comunidade”, afirmou o estudante, Geovane Souza. “O curso está atendendo as necessidades, enquanto aluno agricultores vai me fazer com que eu me torne uma ótima multiplicadora”, complementou, Geilisiane Santos.

“Trabalhar na agricultura respeitando o meio ambiente e ao ser humano com tecnicas agroecologicas, valorizacao do meu trabalho, enxergando e aproveitando melhor os recursos existentes na minha comunidade para melhorar a vida dos nossos agricultores familiares”- Mariana Santana, estudante.

“Tenho adquirido experiências que jamais imaginava” - Ana Paula Silva, estudante.

Fotos: Aurélio Carvalho

“Arraiá dos Federá” anima o Campus Guanambi

No final de julho, aconteceu, no Campus Guanambi, o “Arraiá dos Federá”, que buscou incentivar e dar relevo às manifestações culturais e regionais, além de possibilitar aos alunos um momento de diversão frente a tantas atividades curriculares. A festa promoveu o diálogo com as diversas linguagens artísticas e despertou o senso de união e atividade em grupo.

Com barracas de comidas típicas, o “Arraiá” contou com animação da dupla de cantores: Pablo e Dante. Ao som da sanfona, todos puderam prestigiar a Quadrilha de Ceraíma e a Quadrilha composta pelos próprios alunos. O aluno Victor Igor Oliveira, do Curso Técnico Integrado em Agropecuária, afirmou que “além de poder resgatar as manifestações locais e culturais, a gente tem a oportunidade de se divertir com aquelas pessoas com quem partilhamos diariamente as responsabilidades escolares e, em decorrência dos compromissos, deixamos de lado o lúdico e as brincadeiras”, disse.

Os discentes puderam participar de todo o processo, desde o planejamento à culminância. A Técnica em Assuntos Educacionais e membro da comissão organizadora, Dalcy Souza, acrescentou que se trata de “um importante momento não só para divertir e confraternizar, mas para integrar os alunos de diversos cursos e áreas. O objetivo também é estimular, nos discentes, o senso de autonomia e de cooperação, reforçando a importância do trabalho coletivo no ambiente acadêmico”, declarou.

A aluna Thaís Stéfane relatou, em tom de satisfação, que “a festa é um momento em que saímos da rotina, todos criam uma expectativa. É a hora de descontrair e esquecer um pouco das preocupações dos dias normais”, falou.

Diante da organização e caracterização da festa, os membros da comissão organizadora relataram a satisfação com a sensação de dever cumprido diante da alegria de todos os que se fizeram presentes, inclusive de pais de alunos, que tiveram, naquele momento, a oportunidade de aproximarem-se ainda mais do contexto acadêmico, de incentivar e reforçar a autoestima dos filhos.

Texto de Tatiane Malheiros com adaptações da Ascom/Reitoria

Fotos: Campus Guanambi

Campus Valença promove valorização da cultura brasileira

Integrar disciplinas e unir arte e cultura, promovendo o conhecimento sobre o Brasil, é a proposta do professor Anderson Epifania, que a há três anos realiza a Feira das Regiões com estudantes do Campus Valença. “A atividade tem por objetivo discutir o nosso país a partir de diferentes frentes, focando nas diferenciações regionais, com articulação das diversas ciências”, disse.

A Feira das Regiões acontece anualmente. O Campus recebe, em média, 300 vistantes. “Sempre recebemos pais de alunos e convidados externos, principalmente, nas apresentações culturais”, disse Epifania.

O professor explica que a Feira acontece em dois momentos: a

mostra científica, com exposição das regiões por sala e visita guiada; e a atividade cultural, na qual, “os estudantes utilizam da corporeidade lúdica para expressar a cultura destas regiões”, esclarece. A Feira foi realizada pelos estudantes do 2º ano do curso Técnico Integrado em Agropecuária e Agroecologia.

O conteúdo da Feira é apresentado desde o primeiro dia do ano letivo. “Utilizamos todo o bimestre com atividades dialógicas, promovendo debates, estudos dirigidos, orientações por área e interdisciplinar, produção e ensaios internos”, afirma Epifania. 

Para o estudante do Técnico em Agropecuária, Artur Lucena, o evento foi uma oportunidade de aprender sobre a cultura local. “O 'Arguidá' é uma dança local de Valença. Para realizá-la, passamos por vários dias de ensaios. Os estilos de danças de cada região são bastante interessantes, porque variam entre movimentos do corpo e estilo musical. É proveitoso e satisfatório representar os estados do Brasil”, disse.

As questões abordadas na Feira perpassam pela formação territorial com análise histórica, economia das regiões, análise dos principais polos econômicos e suas conexões, a cultura (literatura, música, danças e gastronomia), principais objetos técnicos, análise ambiental, horticultura e fruticultura. Além disso, os estudantes discutem a respeito das etnias, que culminaram na formação do povo brasileiro e sua cultura.

A estudante Kelly Brandão, do curso Técnico em Agroecologia, pôde conhecer um pouco mais sobre a cultura indígena. “Interpretei o papel de uma índia em um ritual indígena. Foi muito interessante pois aprendi um pouco de como são feitos os rituais nas tribos. É um projeto interessante que adquirimos mais conhecimentos”, disse.

O professor destaca a vontade de ampliar a Feira das Regiões para as ruas das cidades. “Vejo a necessidade de divulgar mais as nossas ações, interagir com a comunidade”, conclui.

 

Fotos: Campus Valença

Outras notícias: 

Aconteceu no dia 28/06 a III Feira das Regiões Brasileiras do Campus Valença