sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Engenharia Agronômica é um dos cursos superiores do IF Baiano

Aulas práticas de titulação ácido-base
Campus Bom Jesus da Lapa está com inscrições abertas até 8 de setembro

Interessei-me pelo curso por ser filho de pequeno agricultor rural e ter tido um breve conhecimento na área”, afirma Diogo Silva, estudante do 2o semestre do Instituto Federal Baiano (IF Baiano) – Campus Bom Jesus da Lapa, sobre o seu interesse pela área. “Já sou formado como técnico agrícola pela mesma instituição. Quando terminei o curso técnico, o curso superior em engenharia agronômica foi implantado no Campus Lapa. Escolhi o IF Baiano por possuir graduação na área agronômica”, complementa Givanilson Pereira, estudante do mesmo semestre no campus.

Assim, o Campus Bom Jesus da Lapa, situado no Território de Identidade Velho Chico e próximo a municípios do Território Rio Corrente como São Félix do Coribe e Santa Maria da Vitória, “tem pensado seu processo de consolidação territorial para além da formação técnica, científica e tecnológica para atender o contexto da produção agrícola. Sua proposta político-pedagógica objetiva um processo de ensino-aprendizagem que possibilite ao estudante interagir com seu meio (realidade), vislumbrando alternativas para construção do conhecimento, não apenas voltado para aquisição de informação como também para o exercício crítico-reflexivo e de intervenção sobre a realidade social”, explica o coordenador do curso Marcos Aurélio Silva.

Aulas práticas de titulação ácido-base
O professor Aurélio destaca que inserir a formação da engenharia agronômica no Território do Velho Chico “permitirá uma formação contextualizada com este bioma e com a inserção da produção agropecuária sustentável. Ademais, a formação encontra-se verticalizada com cursos de ensino integrado e subsequente no campo das ciências agrárias, fortalecendo o planejamento pedagógico e institucional do campus”, diz. Espera-se que o perfil do curso venha “entender a relevância do mesmo para o desenvolvimento socioeconômico local e regional”, enfatiza Silva. E, dessa forma, “contribuir com a elevação da qualidade dos serviços prestados no setor agropecuário e ambiental, tanto público quanto privado, frente aos desafios tecnológicos, gerenciais e organizacionais que nele se apresentam”, afirma.

Primeira turma à frente do Campus Bom Jesus da Lapa
O coordenador Silva explica que o mais desafiador da área de engenharia como um todo está nas “disciplinas da área de ciências exatas, principalmente a matemática”, diz. Além da teoria, os estudantes possuem práticas. “As aulas práticas correspondem a 25% da carga horária total da disciplina ou pode variar dependendo da necessidade apontado pelo professor da disciplina. Após as aulas práticas, os alunos elaboram relatórios onde expõem suas hipóteses e conclusões a respeito do tema estudado. Os alunos aprendem a preparar reagentes e manipular vidrarias e aparelhagem de laboratórios como medidores de pH, condutivímetros, microscópios, além disso o campus possui uma estação meteorológica onde é possível trabalhar com dados de tempo aplicados à agricultura”, complementa Marcos.

Para o estudante Diego, “o mais interessante é que, nessa área, todos os dias você aprende coisas novas e do cotidiano da vida do trabalhador do campo”, afirma. “Espero que o curso seja proveitoso e nos forneça uma bagagem de conhecimentos, preparando-nos para o mercado de trabalho e para a minha vida”, acrescenta. “O curso promove, além do ensino, a oportunidade de atuar em pesquisa e extensão, onde o que é aprendido em sala de aula é aplicado nessas atividades”, declara Givanilson. “O mais interessante é o conhecimento, que é oportunizado de forma gratuita e o desafio aqui é diário, responder à altura o investimento e é claro a oportunidade de possuir capacitação profissional”, finaliza.

Onde atua?
  • O engenheiro agrônomo é o profissional responsável pelo planejamento, pela orientação e pela execução dos trabalhos relacionados à produção agropecuária, alimentos de origem vegetal e animal até sua liberação para a comercialização e o consumo;
  • O agrônomo atua em todas as etapas da produção e da comercialização dos produtos, acompanhando desde o plantio até o armazenamento e a distribuição da mercadoria ou no caso de animais, do controle de doenças, da reprodução e do abate. As principais especialidades são: defesa sanitária (prevenção de doenças da lavoura e combate às pragas); engenharia rural (supervisão da construção de instalações rurais como nivelamento do solo, sistemas de irrigação e drenagem); fitotecnia (controla o uso de sementes, adubos e agrotóxicos, além da prevenção de doenças e pragas); agribusiness (pesquisa e orienta o uso de fertilizantes, agrotóxicos e rações; acompanha a safra desde o plantio até a venda); agroecologia (pesquisa meios de conservar e aumentar a fertilidade dos solos e zelar pela utilização racional da terra, água, flora e fauna); zootecnia (cuida da saúde, da alimentação, da reprodução e da adaptação ao meio do rebanho). 

    Principais áreas de atuação: 
- Administração de propriedades rurais;
- Defesa sanitária;
- Desenvolvimento rural em órgãos públicos;
- Padronização e classificação dos produtos agrícolas;
- Promoção de rastreabilidade, certificação de alimentos, fibras e biocombustíveis;
- Indústrias de alimentos e insumos agrícolas;
- Empresas de gestão ambiental e agronegócio;
- Controle de pragas e vetores em ambientes urbanos e rurais, no setor público ou privado;
- Manejo de solos;
- Fitotecnia (técnica de cultivo e reprodução de vegetais);
- Laboratórios de pesquisa científica e tecnológica;
- Melhoramento vegetal e animal;
- Consultoria.
Onde estudar?

Campus Guanambi

Fotografia: Marcos Aurélio da Silva






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